quarta-feira, 5 de agosto de 2009

História retorcida Take 2

quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Se tomarem atenção ao título, perceberão que é uma carta para ninguém retorcida (e não o são todas?), mas atenção que esta e bastante retorcida (sai-se a quem a escreveu ;D)


Ela deve-se provavelmente a um conjunto de factores tal como:
-Eu ser maluca
-Estar a apanhar uma seca tremenda
-Doer-me a cabeça
-Estar deprimida
-Ouvir musica a mais
-E ser maluca

Logo, estes extremamente coerentes factores, que se interligam tão maravilhosamente *sarcasmo* deram nesta maravilhosa *ainda mais sarcasmo* carta:



Sangue, sangue, sangue…
No teu coração enquanto contínua, infinitamente (?), a bater descontroladamente por causa de mim.
Por favor, não vás, bate o meu coração agonizando de horror e dor ao ritmo do teu, descontroladamente
Não vás, não fujas, não partas, a culpa não é minha, tento desculpar-me.
Mas tu não acreditas. E quem acreditaria?
Basta olhar(es) para as provas:
Para o sangue, sangue, sangue nas minhas mãos, roupa e alma…
Não me deixes, grito tão descontroladamente, quanto o meu coração (e a minha sanidade)
Não, não, não, não, continuo a negar, eu não sofro de insanidade, irracionalidade, irrealidade.
Vá lá, tu conheces-me!
Ignora as provas, o vermelho do coração e o negro da minha alma.
Não me olhes assim, não sou eu o monstro.
És tu!
Se me deixares…
Por favor…
Toca-me outra vez, não te afastes, não me olhes com ódio (medo).
Oh, mas toco-te eu… Uma mancha escarlate na tua camisa, uma mancha escarlate no teu coração, batendo agora lentamente, tão lentamente em relação ao meu.
E lentamente, tão lentamente tu retrais-te ao meu toque e sussurrando palavras incompreensíveis (quem é o irracional agora?), afastas-te da poça de sangue, sangue, sangue que escorre de mim.
Chega de mentiras!
Olha-me nos olhos, não são eles o espelho da alma?
Tu já sabias!
Quantas vezes me olhaste nos olhos e viste a minha alma enegrecida pelas atrocidades e o sangue a correr, sempre a correr…
E como ele corre e escorre bem da cavidade sagrada onde antes estava o coração de cada um…
Oh, mas eu não te quero contar…
Porque, tu sabias!
Já tinhas visto os meus sonhos de pesadelo onde eu me deleitava com o sangue a cair e com o coração lentamente, tão lentamente a parar de bater…
Não fujas, por favor, não corras.
Se me deixares, no final, sentirás o vazio.
E serás tu o monstro sem coração…
Não chores!
Pois eu já estou a chorar por ti…
E eu implorei-te, tão descontroladamente, pelo teu coração (e amor).
Mas tu continuaste a fugir de mim e do bater irregular (irracional) do meu, que só desejava ardentemente o teu…
Se olhasses agora nos meus olhos verias a minha alma tão negra de corações arrancados, apodrecendo no seu âmago. E verias neles reflectidos o vazio do teu coração, enquanto ele bate, bate, bate e pára nas minhas mãos e o sangue, sangue, sangue mancha de dor o chão…




Linda não é? E fala de um assunto tão interessante e encantador...
(caso não me conheçam, quando eu começo a dizer demasiados elogios é definitivamente sarcasmo -.-)


Sintam-se livres para comentar, dizer mal, vomitar, vocês sabem, as coisas do costume...



P.S- não, nunca matei ninguém xD
P.S2- Pelo menos não acordada...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

OMFG uma actualização =O

quarta-feira, 24 de junho de 2009
Yap este deve ter sido este o vosso pensamento quando se aperceberem que este espectacular (ou não...) blog foi finalmente actualizado xD



Mas pronto toda a gente sabe os motivos desta tão demorada ausência... A XÂRDALE dos exames =@



Mas vamos esquecer essa horrível e traumática experiência e vamos passar as Cartas para ninguém (que também podem ser bastante traumáticas se pensarmos na sua baixa qualidade -.-)




Três coisas que quero dizer sobre a carta que vou postar:

- Demorei imenso tempo a acertar com a ideia original desta carta (tanto tempo que no final esta nem é a ideia original)

- Quando a acabei de escrever adorei-a

- Agora acho que realmente não presta -.-

Aquilo que vocês vão dizer quando acabarem de a ler:

-"Err... não presta?" --- resposta CORRECTA -_-



Ela está aqui?
(não olhes, por favor, não olhes)
Ela está aí?
(não olhes, por favor, não olhes)
Eu sinto-a olhar-me discretamente, suavemente, fingindo não me odiar
E eu olho discretamente, rapidamente, sentindo-me sufocar
Porque está aqui?
Porque me persegue?
Porque me atormenta e afugenta?
Mas ela continua aqui sem se afastar
Vivendo (?) para me ver sangrar
E por isso continuo aqui a chorar
Sem me conseguir lembrar
(não olhes!)
do seu olhar
oh, porque eu não o consigo enfrentar
E oiço a voz continuamente a gritar
Pedindo para não me voltar (olhar)
Mas não é a voz dela que me tenta salvar
É a voz de um corvo perdido ao luar
"Não olhes, por favor, não olhes" continua ele a grasnar
E eu continuo a escutá-lo
Enquanto o olhar dela tenta silenciá-lo
E eu não a vejo...
Eu não vejo os seus olhos amaldiçoados
Eu tenho medo...
E protejo os meus olhos dilacerados
Eu sinto-a, eu sinto-a me tocar
Enquanto continua a implorar
Para me voltar e a encarar
"Não olhes!" grita o corvo sem parar
Mas eu não a consigo ignorar
Por isso calo o corvo feito de luar
E eu estou sozinha...
Perdida neste lugar
Sozinha com ela que só me quer matar
Viro-me lentamente
Tão discretamente
Pedindo secretamente
Que alguém me venha resgatar
(não olhes, por favor...) sinto o eco no ar
Enquanto a sinto sorrir
Enquanto sinto as lágrimas cair
Encaro-a novamente
Quem disse que não a tinha visto anteriormente?
Ela é o meu pior medo
Ela é o meu segredo...
E ao olhar
(("não olhes"))
aqueles olhos terríveis
Com os meus olhos sensíveis
Ao olhar
(("por favor"))
aqueles olhos tão conhecidos
aqueles olhos tão parecidos
Com passados e ódios distantes
Com vidas e medos exangues
O espelho começa a rachar
E com isso desaparece o seu olhar...

"Err... Não presta!" -- Resposta CORRECTA



P.s - as referências ao corvo e ao que ele diz ("não olhes") são baseadas num livro espectacularmente genial chamado "O corvo" (duhh xD) de J. O'Barr

P.s2- não se preocupem que a minha capacidade de apreciação e aconselhamento literário é imensamente superior á minha habilidade para escrever qualquer coisa minimamente decente.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Back TO hell

quinta-feira, 21 de maio de 2009
Yap, finalmente, vem aí uma carta para ninguém \o/
(daí o back to hell, porque é de lá que provavelmente elas vêm ;) )


Mas aviso já que é uma emozisse pegada, por isso se não gostam, não leiam...
-.-


Mas falando sobre a carta:
Foi escrita ontem durante uma festinha de família (vejam lá o que as festas de família fazem a uma pessoa... =D)

É parva, para variar, não gosto dela, para variar e é uma perfeita porcaria, para variar... =/





- Estás aborrecida comigo?


Não, não é contigo, nem contigo, nem contigo…
É comigo!
Sou eu que não quero viver.
Sou eu que mergulho na dor e me deixo levar por ela.
Não, não é contigo…
É comigo!
Não te culpes…
Culpa-me!
Sou eu a culpada por desistir de lutar.
Sou eu a culpada do que desejo e anseio fazer.
Não, não é contigo…
É comigo!
Sou eu que odeio cada minuto cada hora.
Sou eu que odeio cada dia desta vida.
Sou eu que me odeio por me continuar a arrastar nesta agonia desta existência sem sentido.
Não, não é contigo…
É comigo!
Sou eu que quero morrer.
E passo cada minuto, cada hora planeando esse momento.
Sou eu que o vou ensaiando nos meus pulsos e no meu coração.
Sou eu que deixo o sangue escorrer gota a gota, quando deveria deixá-lo correr em rios de apocalipse.
Não, não é contigo…
É comigo!
Sou eu que me fecho no meu mundo, por temer o teu.
Sou eu que fujo de ti, para não ouvir o julgamento nas tuas palavras ao veres e ouvires o que carrega a minha alma.
Não, não é contigo…
É comigo!
Sou eu que escrevo esta carta.
Sou eu que a escrevo para ti…
Sou eu que desejo que compreendas e não me odeies por ter coragem para acabar com a vida, mas não para lutar por ela.
Não, não é contigo…
É comigo!
Sou eu que não paro de gritar.
Sou eu que continuo a chorar.
Sou eu que escondo isto de ti.
Não, não foi contigo.
Foi comigo!
Fui eu que morri no fim.
Fui eu que morri por mim…



Atenção: lá por ser ligeiramente baseada em mim (óbvio.... fui eu que a escrevi), não quer dizer que tudo o que está lá escrito seja verdade -_- por isso tenham cuidado com os julgamentos precipitados e errados.



P.s- era para fazer uma "private joke" em relação ao titulo, mas como vocês só a perceberiam se fossem Ville Valomaníacos (como eu xD), não vos quis torturar ;D
P.s2- I'm not emo -____-

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Back from randomenesssss

quinta-feira, 14 de maio de 2009
Tal como tinha prometido naquele post ainda + random que o habitual, vou postar um poema! YaY

Não que ele seja alguma coisa de jeito, mas adiante... =/


Olhei-me no espelho da verdade
E vi nele a crueldade
Da minha alma destruída
No espelho reflectida

No silêncio vivi derrotada
E agora vem a voz revoltada
Atirando contra o vento
As palavras de sofrimento

Ouvi o teu coração tão perto
E tomei o seu bater como certo
Pensei tê-lo acordado
Do seu sono encantado

Afastei-me do vazio
Para não sentir mais o frio
Das garras da paixão
Levando – me para a escuridão

Refrão
Quero gritar em vão
Quero despertar o teu coração
Quero partir o espelho do mundo
Quero mergulhar no vazio profundo

Parti o espelho com saudade
Sentindo toda a liberdade
Voando para a saída
Do labirinto da alma perdida

O silêncio tomou conta de mim
Levando-me a voz no seu fim
E quando o vento esmoreceu
Toda a vida desapareceu

Ouvi o teu coração perder
Na batalha do meu sofrer
Ouvi-o adormecer na solidão
Longe da minha compaixão

Abri os braços sem esperança
E senti invadir-me a segurança
Não hesitei por um segundo
Lancei-me no vazio profundo



O título original é "Gritar em vão" e caso não tenham reparado foi escrito em forma de canção e, caso vos tenha escapado igualmente, está uma verdadeira porcaria -.-

A única razão pela qual gosto dele é porque é metafórico e porque foi o um dos meus 1ºs poemas em que realmente dei atenção ao que estava a escrever em termos de técnica e sentido (não que se torne melhor por isso)



Mas mudando de assunto:
O meu próximo post vai ser muito provavelmente uma carta para ninguém, que todos provavelmente vão odiar (mesmo tu Ruben =D), mas que para além de ser estúpida é também enorme...

Por isso queria pedir a vossa opinião - a carta deve ser + ou - 3 vezes a ultima que postei (a da mente retorcida) e ela dá para ser divida em precisamente 3 "capítulos" sem perder o sentido, por isso acham que deva postá-la em 3 posts ou logo toda de seguida? (ou seja, preferem vomitar-se, por causa do nojo que aquilo é, aos bocadinhos ou tudo de uma vez? =))) )

sábado, 9 de maio de 2009

Just for (the amazing and best) friends ==)

sábado, 9 de maio de 2009
Apesar de ter prometido que haveria de pôr aqui outra carta ou poema, acho que isso vai ser adiado novamente, porque vem aí *som de suspense* um post random. ::D

Para além desta quebra da promessa, este post traz uma novidade algo surpreendente xD
É que este post, ao contrario dos anteriores, e do que é habitual eu que escrever, não tem nada de deprimente =)
Para aqueles que não me conhecem assim tão bem, deveriam saber que isto é razão para festejar ;)


Mas começando a falar do assunto que me fez escrever este post, que, tal como devem pressupor ao olhar para o titulo, é os amigos (principalmente aqueles + especiais).



Ele tem como principal objectivo agradecer


Agradecer, primeiro que tudo, pela amizade e pelo tempo dedicado a ela =)

Agradecer pelo carinho, amor, dedicação, compreensão...

Agradecer pelas horas de gargalhadas, diversão e alegria.

Agradecer pelas horas de atenção, apoio e protecção.

Agradecer por todas essas razões e muitas mais...

E principalmente agradecer a Sara e a Laura ( http://saraangelo22.blogspot.com/ , http://colourfullyalive.blogspot.com/) por serem aquelas amigas especiais às quais estou aqui (tão lamechamente) a agradecer.




Não me perguntem porque decidi postar sobre este assunto, porque a verdade é que nem eu sei... Apeteceu-me e pronto... E a verdade é que elas mereciam =)



E não tendo + nada a acrescentar em relação à espectacularidade das minhas amigas, encerro oficialmente este post lamechas e merecido =)

*big hug* para vocês as duas =*

sábado, 2 de maio de 2009

Just for me

sábado, 2 de maio de 2009
...

Just for me

Ulqaz puvqau^za...
Liu yuo mu qoku puvqiv ud kuhdud ue adbiqilfiv ud cvip'ud ue id pupfid.
Zeoqu dozkhadzalqa, kabeao lezi hezoli a puzapao i adbvigiqiv li kaha mi kulqi mu kuhabiv, iqa pfabiv i pivla.
I muv pfupue^za...
A lu zaou madda pfutea, i kvozaovi piodi tea za gaou i picap'i you - golibva (adqekomu, liu?). Liz ikalid kaldao laha kuvtea, qilqid gaxad lid ipfizu^hu madibvimigah, a lu alqilqu edizu^hu kivi qazkaviv i puzomi a dica qiu caz.
Liu a tea i muv dioci caz...
Zid i gavmima a tea alteilqu i muv za kavpuvvoi u kohabiv, puldabeo, kuv zuzalqud, adteapav i muv tea za kvapuvva u puvip'iu... Duue zeoqu phopfa? Liu alqavaddi, i iequ^zuqohip'iu qizcaz a zeoqu phopfa a, lu alqilqu adque i yixa^hi...
A liu u yox du kivi iciyiv i muv, zid qizcaz kivi za golbiv. Teavu^za golbiv mi gomi, kuv oddu golbu^za az zoz...

...


Ignorem...
Este post foi exclusivamente escrito para mim. (como não tenho diário escrevo aqui =/) Se soubesse pôr os posts em modo privado, eu poria este no modo mais privado possível.
(mas de toda a maneira de que serviria isso? Eu só quero que me considerem maluca e que se afastem...)
Por isso, ignorem...

Ignorem este post
Ignorem-me
Eu prometo que amanhã ou depois, ponho aqui outro poema, ou outra carta para ninguém, ou outra coisa estúpida desse género.

E porque não pus este post em Português? Porque vocês perceberiam as palavras, as frases, os parágrafos e o texto no seu todo, mas não compreenderiam o significado que se esconde por trás dele.
E eu prefiro ser chamada de maluca, do que ser incompreendida...


P.s- só para quem ficou intrigado, a língua é o anabhagary e fui eu que a inventei (sim, eu inventei a merda de uma língua que ninguém compreende)

E isto é que foi realmente uma carta para ninguém.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mente retorcida = História retorcida

segunda-feira, 27 de abril de 2009
Desta vez vou ser querida =D (mas só dessa vez ;) ) e vou postar outra das minhas cartas para ninguém.

Esta é a mais recente e só foi escrita à dois dias.



Mas provavelmente estão a interrogar-se em relação ao título... *gargalhada maléfica*

Bem, é que em resumo esta "carta" é bastante estranha, pertence a uma "série" que tenho andado a escrever, em que todas as elas são bastantes dementes (tal como eu)


Continuando a falar desta carta retorcida em particular:

Tem bastantes significados subentendidos, por isso, para a perceberem e, principalmente, para perceberem do que trata convém lerem-na com atenção =/


Quero-te longe de mim.
Não me toques.
Quero-te longe do meu mundo.
Não ouviste?
Afasta-te!
Não te quero perto…
Não te quero sentir!
Não quero sentir…
Ainda tens coragem de te aproximares?
Ainda tens coragem de me tocar e fazer sentir?
Não, por favor! Afasta-te…
Não quero sentir nada…
Nem a ti, nem ao teu mundo.
Não sejas cruel, mantém-te longe… do meu mundo.
Longe de ti e do teu (sentimental) mundo estou segura.
No meu mundo estou segura.
- Não chores…
Oh não, não fales. Não te aproximes ainda mais, não interfiras ainda mais na canção da minha realidade irreal.
- Não te quero magoar…
Não! Mantém-te longe! Não me toques e não me magoas, não me fales e não me destróis, não me faças sentir e não destruirás o meu mundo.
Posso mergulhar nele agora?
Posso fugir de ti (do teu mundo)?
Mas por favor, não, não, não, não, não, não me faças sentir (te).

E eu estou longe…
Longe do teu mundo, longe de ti.
Perto do meu mundo, perto de mim.
Não oiço nada…
Não oiço a tua voz, apenas sinto a canção da minha realidade.
Não sinto nada…
Não sinto o teu toque, apenas me oiço mergulhar no meu mundo.
Não sinto, não oiço e não desejo o teu mundo, apenas vivo no meu…
E se sem sentimento não há vida, então eu estou morta…
Vivendo neste mundo neutral (sem sentimento), morrendo no mundo real (qual mundo?)
Qual mundo?
Não há nada para além daqui…
Não há nada para além de mim…
Não há nada…
E não haverá fim…

O que foi isto?
- Não me abandones.
Porque se interrompeu a minha canção?
- Amo-te
Está algo a estilhaçar-se!
Eu sinto, oiço e vejo os estilhaços do meu mundo (coração) caírem junto com as tuas lágrimas.
Não, não, não, não, não, não, não, não, por favor! Eu implorei-te!
Eu implorei-te que não me tocasses (no coração).
Eu implorei-te que calasses (a tua oração).
Mas foi em vão…
Com o teu toque destruíste o meu mundo (a minha alma).
Com a tua voz abafaste a minha canção (o meu choro).
Com as tuas lágrimas estilhaças-te (-me) o meu coração.
Por favor.
Por favor.
Por favor.
Ainda vais a tempo…
Vai-te embora!
Ainda resiste um pequeno estilhaço do meu mundo e eu quero agarrar-me a ele.
- Não te vou abandonar...
Posso chorar?
Destruíste-o…
Destruíste o meu pequeno mundo…
Destruíste o local seguro onde me escondia de ti e do (teu/nosso) sentimento…
Chora comigo…
Abraça-me, toca-me (no coração) …
Fala, sussurra e canta (a tua canção) …
Ama-me…
- Amo-te
Leva-me contigo para a realidade e para o teu mundo…
Ajuda-me a sentir (te).
E eu sinto…
Amo-te…


Eu sei é grande... (e parva) =/ mas acho que vale a pena lerem-na até ao fim =) (ou talvez nao... =( )

Para variar, vou perguntar o que acham, e que, se tiverem algumas dúvidas em entendê-la, por favor, mas digam, porque eu sei que algumas vezes é difícil entender os meus raciocinios retorcidos e se vocês me disserem o que falta, talvez eu a consiga tornar + perceptível. =(

sexta-feira, 24 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009
Depois da 1º carta para ninguém (*insere pulos de alegria inexistentes devido à mediocridade da certa*) volto aos posts random =D

Sim, eu sei que o Ruben me implorou que eu postasse outra carta, mas eu como adoro ser do contra (e não acho que as cartas valem a pena), não vou postar nenhuma... =/

Mas em compensação posso postar um poema?
É praticamente a mesma coisa, porque os meus poemas são cartas para ninguém em forma poética e, provavelmente, as minha cartas para ninguém não passam de poesia em forma de prosa. Apesar de isto ser uma contradição que apenas eu, sendo parva como sou, poderia criar ;D


Mas continuando...
A razão pela qual decidi postar este poema, foi na realidade uma parte do post do Ruben (http://desejofinal.blogspot.com/2009/04/vivo-ou-morto.html) em que ele fala dos defeitos e qualidades... Este poema não fala de defeitos e qualidades (pelo menos não em especifico) mas, na realidade, não passa de um auto-retrato meu:



Sou diferente de mim
Sou algo que nunca senti
Sou a depressão
Que assola o meu coração
Sou o teu último reduto de esperança
Que ainda permanece criança

Sou histórias inventadas
De vidas passadas
E nas suas imagens
O viver e morrer
De tais personagens

Sou o vazio da realidade
Desejando a liberdade
Sou os sonhos guardados
Nunca vingados
Nunca esquecidos
Nunca concluídos

Sou contradições verdadeiras,
Complexas, inteiras
Sou a alegria aparente
Escondendo e temendo
A tristeza presente

E para quê falar?
Mostrar o que é chorar
Pela vida não vivida,
Perdida, destruída

E como eu sou sempre extremamente insegura em relação ao que escrevo (algo que se nota pelo facto de estar constantemente a dizer mal de mim ou daquilo que escrevo...), pergunto-vos o que acham??

E ainda + importante! Se concordam com o meu auto-retrato...
Porque tal como vi num filme um dia: " nós somos 3 pessoas: a que gostaríamos de ser, a que pensamos ser, e a que somos" e eu quero saber o que vocês acham que eu sou =) ( desafio demasiado estúpido? =/)




P.S- o poema na realidade tem + versos, mas como ja não completam o auto-retrato e tb nao fazem falta optei por nao os pôr, até porque na verdade o poema é uma canção (cujo refrao é o ultimo verso)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Podem começar a festejar! \o/

Após alguns posts de assuntos completamente random, decidi, finalmente, postar uma das minhas "cartas para ninguém" que foram o que deu o título ao blogue e a principal razão pela qual o criei.


Mas já estão a saltar de alegria? =D
Então podem parar -.-
Porque, na verdade, a carta não e assim tão boa... =/
Mas era isto ou mais coisas random =D



Se o tempo mostrasse o meu estado de espírito, estaria a chover, torrencialmente. Uma gota de água, por cada lágrima que quero derramar, mas não posso.
Vocês não iam compreender, a pura tristeza da chuva de lágrimas do meu olhar, não iam perceber que são lágrimas salgadas, largadas pelo desespero e desgosto. E principalmente não iriam perceber porque caem elas.
E quero gritar e chorar, sem medo, mas estou presa pelos vossos sorrisos de condescendência:
“É só para chamar a atenção, não tem nenhuma depressão.”
Por favor, não olhem para os sorrisos de falsidade, olhem para o meu coração e vejam as lágrimas a correr em liberdade.
Percebam que estou a sofrer, pelo meu coração em pedaços, pela minha alma perdida.
E que tento sobreviver ao desejo de simplesmente morrer, deixar de lutar, apenas desistir, deixar-me cair…
Pois o vosso desprezo pelos meus sentimentos abre mais a ferida no meu coração, faz-me perder um pouco mais neste deserto, onde caminha a minha alma a sangrar, tentando encontrar a verdade nos vossos sentimentos:
“Sentiriam a minha falta,
Se decidisse saltar?
Veriam que já não estaria aqui,
E que não iria voltar?”



E pronto...

Aqui está a 1ª carta para ninguém ::D
Que acham? :$
P.s- só a título de curiosidade, a carta foi escrita numa camioneta enquanto ia a caminho de casa =))

quinta-feira, 9 de abril de 2009

E os amigoss?

quinta-feira, 9 de abril de 2009
Conseguem adivinhar? Sim, vem ai outro post random. Não assim tão random tendo em conta o que me aconteceu hoje, mas suficientemente random, para não ter nada a ver com cartas para ninguém e me levar a pensar se eu não terei que mudar o nome do blog no futuro… ;)

Olhando para o título deste post talvez consigam igualmente adivinhar o assunto de que trata…

Os amigos xD

É verdade, são considerados uma das coisas mais importantes na nossa vida, e cada vez eu concordo mais com isso…

No entanto, hoje as minhas duas melhores amigas decidiram chatear se comigo… Frustrante, não?

Admito que numa delas a culpa ate foi ligeiramente minha (não só minha, mas digamos que eu também não ajudei) :-/


Por isso apresento aqui o meu pedido de desculpas “público” a uma amiga espectacular:

Sabes que te adoro. Sabes que és imensamente importante para mim e sabes também que nunca na vida te magoaria propositadamente…

Sabendo isto tudo, como podes pensar que não gosto de ti, ou que te excluiria de propósito dos nossos planos? =(

Como podes pensar que não te queremos aqui? És parte integrante do nosso grupo e principalmente és uma parte importante dele. =(

Desculpa se não te convidamos, mas a verdade é que, obviamente, não tivemos intenção de te magoar ou aborrecer. =(

*big hug to lauh*



E passando à outra minha amiga que se chateou hoje comigo. -_- (que é igualmente espectacular =) )

Na realidade, não faço a mínima ideia da razão pela qual se chateou comigo, hey, chama-me de burra, mas não percebi mesmo, e, infelizmente, não consigo ler pensamentos, e como, ate esta altura, te recusaste a explicar a razão desta zanga, continuo em branco…

Mas como sou parva o suficiente para me humilhar sem razão mas principalmente, por gostar demasiado das minhas amigas, aqui vai outro pedido de desculpa:

Desculpa por qualquer que tenha sido a razão pela qual te zangas te comigo… (que eu sinceramente gostava de saber) =(




E pronto isto são as amigas…


E agora desculpem me, mas vou bater com a cabeça na parede, devido à frustração, deixando o meu pobre blog em paz.


Byee xx


(peace and love minhas queridas e fantasticas amigas ;) )

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Análise (titulo sexy, nao? =D)

quarta-feira, 8 de abril de 2009
HAHA

O 1º post depois do 1º post! (frequentemente apelidado de 2º post ;) )


E para começar em beleza, não vou postar um carta para ninguém, porque para contrariar as expectativas, vou falar de algo (random), de que me lembrei enquanto fazia a introdução do blog, que foi a razão pela qual pensei pela primeira vez “fogo, um dia também tenho que começar um blog”, e essa exclamação (que evidentemente eu nunca deveria ter concretizado xD) deveu-se precisamente à interessante leitura de um blog sobre suicídio.

Ok, eu sei que, dito assim, soa ligeiramente mal, mas adiante… Até porque a razão pela qual o blog me pareceu tão bom, não foi propriamente o assunto sobre o qual falava, mas a maneira
como era explicado.

Esse blog foi actualizado durante cerca de um mês, e todas as entradas foram escritas por um rapaz que estava, obviamente, a pensar suicidar-se. Mas apesar da morbidez do assunto, foi um dos blogs mais bem escritos que alguma vez li (e eu já li bastantes) e isso, provavelmente, deveu-se ao facto de o rapaz ter analisado over and over again, aquilo que nós muitas vezes nem nos damos ao trabalho de apreciar – a vida.

Infelizmente para ele, e para aqueles que, como eu, achavam que ele tinha um grande talento para a escrita, a análise dele acabou por pender mais para o lado da morte, do que da vida, algo que já se previa desde o início, pelo título do blog.

Igualmente infeliz, foi o facto de o blog ter sido deixado de ser actualizado ao fim desse mês, na altura em que a análise estava no seu ponto mais negativo. E eu espero sinceramente, que ele não tenha concretizado o propósito a que se propunha quando iniciou o blog, o que, tendo em conta os pontos anteriores, foi provavelmente o que aconteceu… =(


A outra coisa espectacular desse blog, eram os seus leitores.

Ao longo do mês em que ele esteve activo, e mesmo depois das actualizações terem parado, foram lá deixados dezenas de comentários (eu também ainda lá devo ter deixado alguns). E todos eles tentavam dar conforto ou consolação, mas, principalmente, tentavam convencer o rapaz, que a vida valia mesmo a pena ser vivida e que o suicídio seria apenas desperdício.

No entanto, apesar de todo o carinho demonstrado por tanta gente que nem sequer o conheciam, o fim foi o que se viu… (ou pelo menos o que se subentendeu)

Mas a verdade é que gostava de um dia voltar a conseguir encontrar esse blog (perdi o link há uns tempos =( ) e ver que fora actualizado, dizendo que o rapaz afinal tinha ficado bem. E que a vida, afinal, sempre valia a pena…




P.S. – Acabei de me lembrar que até um padre lá comentou =D
se bem, que fico a pensar que raio estaria um padre a fazer num blog intitulado “suicídio”.



E sim, EU SEI, isto foi extremamente random e, provavelmente, ligeiramente estúpido.
Mas eu avisei…

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Oige? =D

segunda-feira, 6 de abril de 2009
ok...
Depois de andar a adiar o 1º post há já alguns dias (*cof*semanas*cof*), finalmente decidi tentar começa-lo. \0/

Mas tenham atenção no tentar porque como vêm não esta a correr muito bem ;D

Hmm... E que + hei-de dizer? (para alem de que sou parva, por esta ser para aí a 3ª vez que tento escrever isto)

Talvez dizer o objectivo desta coisa com pretensões a blog?
*apontando para o título do blog*
O principal objectivo e publicar os pequenos textinhos que costumo escrever e, que não sendo historias completas, mas apenas pequenos fragmentos da minha insanidade, eu muito carinhosamente chamo de "cartas para ninguém".
No entanto, não prometo a ninguém que não vá haver por aqui coisas completamente random (aka parvas) sobre a minha vida/estupidez.

E pronto... Terminei o meu 1º post \o/
(espero que os restantes não sejam tão difíceis como este =O )
 
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