sexta-feira, 29 de outubro de 2010

My mind is _____ & A parte final de uma Historia Retorcida

sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Aparentemente não tenho nada para dizer...

Pelo menos nada que eu possa confiantemente escrever, ou melhor desabafar, aqui.
(porque se tivesse a confiança necessária para isso, seriam precisos + posts do que aqueles que alguma vez existirão neste blog)

Logo, ao contrario do que me é habitual, vou postar a parte final da carta para ninguém, sem prolongar o vosso sofrimento ao serem obrigados a ler pensamentos desnecessários (se bem, que nesse caso, nem a carta poderia postar)

Mas indo a carta:
Aconselho-vos a lerem 1º as partes anteriores;
Aconselho-vos a terem um balde/saco/caixote para o vomitado;
Agradecia quaisquer comentários e/ou interpretações, mesmo que se limitem a "Tenho duas palavras: Que MERDA" e/ou "De acordo com o que li isto provavelmente tem como tema central o facto de tu não saberes escrever. Ou então é tudo sobre caca de cão"


É por isso que tu não existes…
Se tu não existes, quem me pode salvar?
Não posso fugir da prisão que ajudei a construir.
Construi-a baseada no falso amor (o dele) e na falsa esperança (a minha).
Construi-a a pensar em ti…
Como pude confundir aqueles olhos de devastação com o teu olhar de afecto?
Como pude pensar que as suas palavras de maldição dissimulada eram as tuas palavras, que desejo ler em resposta e estas cartas?
Sentes as minhas lágrimas encharcá-las de dor?
A minha dor por ti.
A sua dor para mim.
A dor deste pequeno mundo, deste meu pequeno inferno.
A dor das estrelas que não aparecem.
A tua dor por não existires…
E não há nada mais cruel que a dor.
Pois não há nada mais cruel que ele.

Meu querido amor inexistente…
Tu não existes!
E esta é a minha última carta.
A última carta para ninguém.
Sabias que os pesadelos se propagam? (tal como a loucura)
Por isso, espero que não a recebas.
Queria que me viesses salvar, mas na verdade, e ele concorda sorrindo no escuro, já não há nada para resgatar…
Os meus sonhos tornaram-se pesadelos e a minha alma tornou-se tão silenciosa como o vento.
E a única coisa que resta dela está nestas cartas que se vão desfazendo lentamente, enterradas comigo e com ele, no manto de neve eterna…


E pronto aqui acaba (finalmente) esta coisa que tinha como objectivo espelhar a minha incapacidade cronica de conseguir escrever alguma coisa minimamente decente.



P.S - Wow nem P.S's tenho para fazer...
 
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