segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mente retorcida = História retorcida

segunda-feira, 27 de abril de 2009
Desta vez vou ser querida =D (mas só dessa vez ;) ) e vou postar outra das minhas cartas para ninguém.

Esta é a mais recente e só foi escrita à dois dias.



Mas provavelmente estão a interrogar-se em relação ao título... *gargalhada maléfica*

Bem, é que em resumo esta "carta" é bastante estranha, pertence a uma "série" que tenho andado a escrever, em que todas as elas são bastantes dementes (tal como eu)


Continuando a falar desta carta retorcida em particular:

Tem bastantes significados subentendidos, por isso, para a perceberem e, principalmente, para perceberem do que trata convém lerem-na com atenção =/


Quero-te longe de mim.
Não me toques.
Quero-te longe do meu mundo.
Não ouviste?
Afasta-te!
Não te quero perto…
Não te quero sentir!
Não quero sentir…
Ainda tens coragem de te aproximares?
Ainda tens coragem de me tocar e fazer sentir?
Não, por favor! Afasta-te…
Não quero sentir nada…
Nem a ti, nem ao teu mundo.
Não sejas cruel, mantém-te longe… do meu mundo.
Longe de ti e do teu (sentimental) mundo estou segura.
No meu mundo estou segura.
- Não chores…
Oh não, não fales. Não te aproximes ainda mais, não interfiras ainda mais na canção da minha realidade irreal.
- Não te quero magoar…
Não! Mantém-te longe! Não me toques e não me magoas, não me fales e não me destróis, não me faças sentir e não destruirás o meu mundo.
Posso mergulhar nele agora?
Posso fugir de ti (do teu mundo)?
Mas por favor, não, não, não, não, não, não me faças sentir (te).

E eu estou longe…
Longe do teu mundo, longe de ti.
Perto do meu mundo, perto de mim.
Não oiço nada…
Não oiço a tua voz, apenas sinto a canção da minha realidade.
Não sinto nada…
Não sinto o teu toque, apenas me oiço mergulhar no meu mundo.
Não sinto, não oiço e não desejo o teu mundo, apenas vivo no meu…
E se sem sentimento não há vida, então eu estou morta…
Vivendo neste mundo neutral (sem sentimento), morrendo no mundo real (qual mundo?)
Qual mundo?
Não há nada para além daqui…
Não há nada para além de mim…
Não há nada…
E não haverá fim…

O que foi isto?
- Não me abandones.
Porque se interrompeu a minha canção?
- Amo-te
Está algo a estilhaçar-se!
Eu sinto, oiço e vejo os estilhaços do meu mundo (coração) caírem junto com as tuas lágrimas.
Não, não, não, não, não, não, não, não, por favor! Eu implorei-te!
Eu implorei-te que não me tocasses (no coração).
Eu implorei-te que calasses (a tua oração).
Mas foi em vão…
Com o teu toque destruíste o meu mundo (a minha alma).
Com a tua voz abafaste a minha canção (o meu choro).
Com as tuas lágrimas estilhaças-te (-me) o meu coração.
Por favor.
Por favor.
Por favor.
Ainda vais a tempo…
Vai-te embora!
Ainda resiste um pequeno estilhaço do meu mundo e eu quero agarrar-me a ele.
- Não te vou abandonar...
Posso chorar?
Destruíste-o…
Destruíste o meu pequeno mundo…
Destruíste o local seguro onde me escondia de ti e do (teu/nosso) sentimento…
Chora comigo…
Abraça-me, toca-me (no coração) …
Fala, sussurra e canta (a tua canção) …
Ama-me…
- Amo-te
Leva-me contigo para a realidade e para o teu mundo…
Ajuda-me a sentir (te).
E eu sinto…
Amo-te…


Eu sei é grande... (e parva) =/ mas acho que vale a pena lerem-na até ao fim =) (ou talvez nao... =( )

Para variar, vou perguntar o que acham, e que, se tiverem algumas dúvidas em entendê-la, por favor, mas digam, porque eu sei que algumas vezes é difícil entender os meus raciocinios retorcidos e se vocês me disserem o que falta, talvez eu a consiga tornar + perceptível. =(

sexta-feira, 24 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009
Depois da 1º carta para ninguém (*insere pulos de alegria inexistentes devido à mediocridade da certa*) volto aos posts random =D

Sim, eu sei que o Ruben me implorou que eu postasse outra carta, mas eu como adoro ser do contra (e não acho que as cartas valem a pena), não vou postar nenhuma... =/

Mas em compensação posso postar um poema?
É praticamente a mesma coisa, porque os meus poemas são cartas para ninguém em forma poética e, provavelmente, as minha cartas para ninguém não passam de poesia em forma de prosa. Apesar de isto ser uma contradição que apenas eu, sendo parva como sou, poderia criar ;D


Mas continuando...
A razão pela qual decidi postar este poema, foi na realidade uma parte do post do Ruben (http://desejofinal.blogspot.com/2009/04/vivo-ou-morto.html) em que ele fala dos defeitos e qualidades... Este poema não fala de defeitos e qualidades (pelo menos não em especifico) mas, na realidade, não passa de um auto-retrato meu:



Sou diferente de mim
Sou algo que nunca senti
Sou a depressão
Que assola o meu coração
Sou o teu último reduto de esperança
Que ainda permanece criança

Sou histórias inventadas
De vidas passadas
E nas suas imagens
O viver e morrer
De tais personagens

Sou o vazio da realidade
Desejando a liberdade
Sou os sonhos guardados
Nunca vingados
Nunca esquecidos
Nunca concluídos

Sou contradições verdadeiras,
Complexas, inteiras
Sou a alegria aparente
Escondendo e temendo
A tristeza presente

E para quê falar?
Mostrar o que é chorar
Pela vida não vivida,
Perdida, destruída

E como eu sou sempre extremamente insegura em relação ao que escrevo (algo que se nota pelo facto de estar constantemente a dizer mal de mim ou daquilo que escrevo...), pergunto-vos o que acham??

E ainda + importante! Se concordam com o meu auto-retrato...
Porque tal como vi num filme um dia: " nós somos 3 pessoas: a que gostaríamos de ser, a que pensamos ser, e a que somos" e eu quero saber o que vocês acham que eu sou =) ( desafio demasiado estúpido? =/)




P.S- o poema na realidade tem + versos, mas como ja não completam o auto-retrato e tb nao fazem falta optei por nao os pôr, até porque na verdade o poema é uma canção (cujo refrao é o ultimo verso)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Podem começar a festejar! \o/

Após alguns posts de assuntos completamente random, decidi, finalmente, postar uma das minhas "cartas para ninguém" que foram o que deu o título ao blogue e a principal razão pela qual o criei.


Mas já estão a saltar de alegria? =D
Então podem parar -.-
Porque, na verdade, a carta não e assim tão boa... =/
Mas era isto ou mais coisas random =D



Se o tempo mostrasse o meu estado de espírito, estaria a chover, torrencialmente. Uma gota de água, por cada lágrima que quero derramar, mas não posso.
Vocês não iam compreender, a pura tristeza da chuva de lágrimas do meu olhar, não iam perceber que são lágrimas salgadas, largadas pelo desespero e desgosto. E principalmente não iriam perceber porque caem elas.
E quero gritar e chorar, sem medo, mas estou presa pelos vossos sorrisos de condescendência:
“É só para chamar a atenção, não tem nenhuma depressão.”
Por favor, não olhem para os sorrisos de falsidade, olhem para o meu coração e vejam as lágrimas a correr em liberdade.
Percebam que estou a sofrer, pelo meu coração em pedaços, pela minha alma perdida.
E que tento sobreviver ao desejo de simplesmente morrer, deixar de lutar, apenas desistir, deixar-me cair…
Pois o vosso desprezo pelos meus sentimentos abre mais a ferida no meu coração, faz-me perder um pouco mais neste deserto, onde caminha a minha alma a sangrar, tentando encontrar a verdade nos vossos sentimentos:
“Sentiriam a minha falta,
Se decidisse saltar?
Veriam que já não estaria aqui,
E que não iria voltar?”



E pronto...

Aqui está a 1ª carta para ninguém ::D
Que acham? :$
P.s- só a título de curiosidade, a carta foi escrita numa camioneta enquanto ia a caminho de casa =))

quinta-feira, 9 de abril de 2009

E os amigoss?

quinta-feira, 9 de abril de 2009
Conseguem adivinhar? Sim, vem ai outro post random. Não assim tão random tendo em conta o que me aconteceu hoje, mas suficientemente random, para não ter nada a ver com cartas para ninguém e me levar a pensar se eu não terei que mudar o nome do blog no futuro… ;)

Olhando para o título deste post talvez consigam igualmente adivinhar o assunto de que trata…

Os amigos xD

É verdade, são considerados uma das coisas mais importantes na nossa vida, e cada vez eu concordo mais com isso…

No entanto, hoje as minhas duas melhores amigas decidiram chatear se comigo… Frustrante, não?

Admito que numa delas a culpa ate foi ligeiramente minha (não só minha, mas digamos que eu também não ajudei) :-/


Por isso apresento aqui o meu pedido de desculpas “público” a uma amiga espectacular:

Sabes que te adoro. Sabes que és imensamente importante para mim e sabes também que nunca na vida te magoaria propositadamente…

Sabendo isto tudo, como podes pensar que não gosto de ti, ou que te excluiria de propósito dos nossos planos? =(

Como podes pensar que não te queremos aqui? És parte integrante do nosso grupo e principalmente és uma parte importante dele. =(

Desculpa se não te convidamos, mas a verdade é que, obviamente, não tivemos intenção de te magoar ou aborrecer. =(

*big hug to lauh*



E passando à outra minha amiga que se chateou hoje comigo. -_- (que é igualmente espectacular =) )

Na realidade, não faço a mínima ideia da razão pela qual se chateou comigo, hey, chama-me de burra, mas não percebi mesmo, e, infelizmente, não consigo ler pensamentos, e como, ate esta altura, te recusaste a explicar a razão desta zanga, continuo em branco…

Mas como sou parva o suficiente para me humilhar sem razão mas principalmente, por gostar demasiado das minhas amigas, aqui vai outro pedido de desculpa:

Desculpa por qualquer que tenha sido a razão pela qual te zangas te comigo… (que eu sinceramente gostava de saber) =(




E pronto isto são as amigas…


E agora desculpem me, mas vou bater com a cabeça na parede, devido à frustração, deixando o meu pobre blog em paz.


Byee xx


(peace and love minhas queridas e fantasticas amigas ;) )

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Análise (titulo sexy, nao? =D)

quarta-feira, 8 de abril de 2009
HAHA

O 1º post depois do 1º post! (frequentemente apelidado de 2º post ;) )


E para começar em beleza, não vou postar um carta para ninguém, porque para contrariar as expectativas, vou falar de algo (random), de que me lembrei enquanto fazia a introdução do blog, que foi a razão pela qual pensei pela primeira vez “fogo, um dia também tenho que começar um blog”, e essa exclamação (que evidentemente eu nunca deveria ter concretizado xD) deveu-se precisamente à interessante leitura de um blog sobre suicídio.

Ok, eu sei que, dito assim, soa ligeiramente mal, mas adiante… Até porque a razão pela qual o blog me pareceu tão bom, não foi propriamente o assunto sobre o qual falava, mas a maneira
como era explicado.

Esse blog foi actualizado durante cerca de um mês, e todas as entradas foram escritas por um rapaz que estava, obviamente, a pensar suicidar-se. Mas apesar da morbidez do assunto, foi um dos blogs mais bem escritos que alguma vez li (e eu já li bastantes) e isso, provavelmente, deveu-se ao facto de o rapaz ter analisado over and over again, aquilo que nós muitas vezes nem nos damos ao trabalho de apreciar – a vida.

Infelizmente para ele, e para aqueles que, como eu, achavam que ele tinha um grande talento para a escrita, a análise dele acabou por pender mais para o lado da morte, do que da vida, algo que já se previa desde o início, pelo título do blog.

Igualmente infeliz, foi o facto de o blog ter sido deixado de ser actualizado ao fim desse mês, na altura em que a análise estava no seu ponto mais negativo. E eu espero sinceramente, que ele não tenha concretizado o propósito a que se propunha quando iniciou o blog, o que, tendo em conta os pontos anteriores, foi provavelmente o que aconteceu… =(


A outra coisa espectacular desse blog, eram os seus leitores.

Ao longo do mês em que ele esteve activo, e mesmo depois das actualizações terem parado, foram lá deixados dezenas de comentários (eu também ainda lá devo ter deixado alguns). E todos eles tentavam dar conforto ou consolação, mas, principalmente, tentavam convencer o rapaz, que a vida valia mesmo a pena ser vivida e que o suicídio seria apenas desperdício.

No entanto, apesar de todo o carinho demonstrado por tanta gente que nem sequer o conheciam, o fim foi o que se viu… (ou pelo menos o que se subentendeu)

Mas a verdade é que gostava de um dia voltar a conseguir encontrar esse blog (perdi o link há uns tempos =( ) e ver que fora actualizado, dizendo que o rapaz afinal tinha ficado bem. E que a vida, afinal, sempre valia a pena…




P.S. – Acabei de me lembrar que até um padre lá comentou =D
se bem, que fico a pensar que raio estaria um padre a fazer num blog intitulado “suicídio”.



E sim, EU SEI, isto foi extremamente random e, provavelmente, ligeiramente estúpido.
Mas eu avisei…

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Oige? =D

segunda-feira, 6 de abril de 2009
ok...
Depois de andar a adiar o 1º post há já alguns dias (*cof*semanas*cof*), finalmente decidi tentar começa-lo. \0/

Mas tenham atenção no tentar porque como vêm não esta a correr muito bem ;D

Hmm... E que + hei-de dizer? (para alem de que sou parva, por esta ser para aí a 3ª vez que tento escrever isto)

Talvez dizer o objectivo desta coisa com pretensões a blog?
*apontando para o título do blog*
O principal objectivo e publicar os pequenos textinhos que costumo escrever e, que não sendo historias completas, mas apenas pequenos fragmentos da minha insanidade, eu muito carinhosamente chamo de "cartas para ninguém".
No entanto, não prometo a ninguém que não vá haver por aqui coisas completamente random (aka parvas) sobre a minha vida/estupidez.

E pronto... Terminei o meu 1º post \o/
(espero que os restantes não sejam tão difíceis como este =O )
 
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