Esta é a mais recente e só foi escrita à dois dias.
Mas provavelmente estão a interrogar-se em relação ao título... *gargalhada maléfica*
Bem, é que em resumo esta "carta" é bastante estranha, pertence a uma "série" que tenho andado a escrever, em que todas as elas são bastantes dementes (tal como eu)
Continuando a falar desta carta retorcida em particular:
Tem bastantes significados subentendidos, por isso, para a perceberem e, principalmente, para perceberem do que trata convém lerem-na com atenção =/
Quero-te longe de mim.
Não me toques.
Quero-te longe do meu mundo.
Não ouviste?
Afasta-te!
Não te quero perto…
Não te quero sentir!
Não quero sentir…
Ainda tens coragem de te aproximares?
Ainda tens coragem de me tocar e fazer sentir?
Não, por favor! Afasta-te…
Não quero sentir nada…
Nem a ti, nem ao teu mundo.
Não sejas cruel, mantém-te longe… do meu mundo.
Longe de ti e do teu (sentimental) mundo estou segura.
No meu mundo estou segura.
- Não chores…
Oh não, não fales. Não te aproximes ainda mais, não interfiras ainda mais na canção da minha realidade irreal.
- Não te quero magoar…
Não! Mantém-te longe! Não me toques e não me magoas, não me fales e não me destróis, não me faças sentir e não destruirás o meu mundo.
Posso mergulhar nele agora?
Posso fugir de ti (do teu mundo)?
Mas por favor, não, não, não, não, não, não me faças sentir (te).
…
E eu estou longe…
Longe do teu mundo, longe de ti.
Perto do meu mundo, perto de mim.
Não oiço nada…
Não oiço a tua voz, apenas sinto a canção da minha realidade.
Não sinto nada…
Não sinto o teu toque, apenas me oiço mergulhar no meu mundo.
Não sinto, não oiço e não desejo o teu mundo, apenas vivo no meu…
E se sem sentimento não há vida, então eu estou morta…
Vivendo neste mundo neutral (sem sentimento), morrendo no mundo real (qual mundo?)
Qual mundo?
Não há nada para além daqui…
Não há nada para além de mim…
Não há nada…
E não haverá fim…
…
O que foi isto?
- Não me abandones.
Porque se interrompeu a minha canção?
- Amo-te
Está algo a estilhaçar-se!
Eu sinto, oiço e vejo os estilhaços do meu mundo (coração) caírem junto com as tuas lágrimas.
Não, não, não, não, não, não, não, não, por favor! Eu implorei-te!
Eu implorei-te que não me tocasses (no coração).
Eu implorei-te que calasses (a tua oração).
Mas foi em vão…
Com o teu toque destruíste o meu mundo (a minha alma).
Com a tua voz abafaste a minha canção (o meu choro).
Com as tuas lágrimas estilhaças-te (-me) o meu coração.
Por favor.
Por favor.
Por favor.
Ainda vais a tempo…
Vai-te embora!
Ainda resiste um pequeno estilhaço do meu mundo e eu quero agarrar-me a ele.
- Não te vou abandonar...
Posso chorar?
Destruíste-o…
Destruíste o meu pequeno mundo…
Destruíste o local seguro onde me escondia de ti e do (teu/nosso) sentimento…
Chora comigo…
Abraça-me, toca-me (no coração) …
Fala, sussurra e canta (a tua canção) …
Ama-me…
- Amo-te
Leva-me contigo para a realidade e para o teu mundo…
Ajuda-me a sentir (te).
E eu sinto…
Amo-te…
Eu sei é grande... (e parva) =/ mas acho que vale a pena lerem-na até ao fim =) (ou talvez nao... =( )
Para variar, vou perguntar o que acham, e que, se tiverem algumas dúvidas em entendê-la, por favor, mas digam, porque eu sei que algumas vezes é difícil entender os meus raciocinios retorcidos e se vocês me disserem o que falta, talvez eu a consiga tornar + perceptível. =(